sábado, 20 de outubro de 2012

Ele + Ela *-*



Ele: Oi.
Ela: O que você quer, idiota?
Ele: Quero que você pare de me
chamar idiota.
Ela: Não, idiota.
Ele: Tá, chatinha.
Ela: Eu não sou chata!
Ele: E eu não sou idiota.
Silêncio.
Ele: Ei.
Ela: O que?
Ele: Desculpa.
Ela: Pelo que?
Ele: Você não é chata.
Ela: Tá.
Ele: Não vai falar que eu não sou
idiota?
Ela: Não, você é idiota mesmo.
Ele: Eu sei.
Ela: Não vai nem se defender?
Ele: Mas eu sou um idiota, um
completo imbecil.
Ela: Por quê?
Ele: To apaixonado por uma menina.
Ela: Quem?
Ele: Não posso te contar.
Ela: Tá.
Ele: Quero saber se ela gosta de
mim também.
Ela: Então conta pra ela, ué.
Ele: Acabei de contar.
Ela fica corada instantaneamente, e
sorri.
Ela: É, acho que já sei quem é.
Ele: Acha?
Ela: Sei. Bem chatinha essa garota,
né?
Ele ri.
Ele: É.
Ela: Já sei quem é, então.
Ele: E...?
Ela: Acho que ela também está
apaixonada por você, não tenho
certeza.
Ele sorri, abobalhado, e a puxa pela
cintura.
Ele: Ah, você acha?
Ela: Acho.
Ele: Do que você precisa pra ter
certeza?
Ela: Não sei.
Ele a puxa pra mais perto, e dá
vários beijos em seu pescoço.
Ela: Essa garota é bem forte, viu?
Ela não se rende à covardias como
beijos no pescoço.
Ele dá uma risada, aquela risada
que ela tanto amava, e então os
dois sorriem um para o outro.
Ele: Então, acho que vou ter que
apelar um pouco mais...
Ele vai se aproximando de sua boca,
e ela não se mexe. Seus lábios
finalmente se tocam e ele a beija de
verdade. Ela não interrompe.
Ela: É, talvez ela esteja apaixonada
por você também.
Ele: Só talvez?
Ela: Só. Esqueceu? Ela é bem
chatinha.
Ele: É mesmo, minha chatinha.
Ela: Sua chatinha?
Ele: Só minha.
Ela: Tem uma condição.
Ele: Qual?
Ela: O idiota vai ter que ser meu.
Ele: Não se preocupe.
Ela: Por quê?
Ele: Já é seu há muito tempo.

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